Este é o melhor dos tempos para quem gosta de vinhos – aqui e em todo o mundo. Nunca, em toda a história, tivemos tantas e tão variadas ofertas da bebida. E nunca tivemos também tantas engenhocas (ora práticas, ora nem tanto) para lidar com a bebida. São centenas de tipos de abridores, decantadores, invenções mil para facilitar ou atrapalhar a nossa vida. Aproveito para testar você, leitor: por acaso conhece algumas das engenhocas abaixo?
1. Rotor Automático para Vinhos. Girar a taça para liberar os aromas do vinho: essa é a primeira coisa que você faz após ser servido. Pois agora existe esse aparelinho, que em inglês se chama “Automatic Wine Twirler”. Resume-se numa base circular, ligada a uma pequena caixa, onde está um motor elétrico movido a pilhas. Vem nas velocidades “Jovem”, “Meio Maduro” e “Maduro” – que apenas aumentam o número de giros. Se o vinho for muito jovem (um, dois anos), ela vai girar mais vezes. E menos para os vinhos mais maduros. Para cada variedade de uva existe também uma velocidade determinada: para a Cabernet, Pinot, Merlot, Shiraz, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling. Os giros são cuidadosos para que não haja respingos no seu vizinho. Pode ser colocada na mesa ou num balcão de restaurantes. E também pode ser utilizada em casa. É muito silenciosa.
2. Jaqueta Dental Sensitiva para Vinhos. O caso é que o vinho não tem sabor de vinho, mas de frutas vermelhas ou pretas, de chocolate, baunilha, pistache, morango, couro, tamarindo, terra, algum mineral, asfalto, limo etc., etc. Então criaram esse sensor, com o formato de uma jaqueta dental, para se ajustado a um de seus caninos. Esse sensor analisa a menor gota de vinho, descobrindo taninos, aldeídos, antocianinas, ésteres etc. etc. E, mais: funciona como um “ponto”. A informação é passada a um aparelho colocado no seu ouvido, misto de receptor e transmissor, que informa a composição do vinho: “um toque de pêra e ameixa harmonizando com uma forte sensação de pimenta do reino e canela e um traço de carvalho”. Você vai desbancar o maior dos degustadores. O problema é o custo: dois mil dólares. Em inglês é chamado de “Tooth-Mounted Flavor Sensor”.
3. Acelerador Temporal. Um aparelho que acelera a idade do vinho. Se o vinho é de 2002, ele amadurecerá 10 anos em um minuto, através de um campo magnético, colocado num cilindro onde você repousa a garrafa. Em vez de comprar um vinho mais maduro, normalmente bem mais caro, compre um novo que terá o mesmo resultado, diz a propaganda do “Temporal Acceleration Device”.
4. Alerta para dores de cabeça. É um detector de aminas (ou aminas biogênicas) tidas como as causas de dores de cabeça provocadas principalmente pela tiramina e histamina nos vinhos tintos. O modelo atual tem o tamanho de uma pasta para documentos. Mas um modelo menor, portátil, está sendo utilizado para uso em restaurantes. Uma gota de seu vinho é escaneada pelo aparelho que indica a presença dessas substâncias. O aparelho foi desenvolvido pela Universidade da Califórnia, em Berkely, a partir de equipamento criado pela NASA para achar vida em Marte. Ainda não tem um nome comercial.
5. Decantador a vácuo V1. É o Metrokane V1: de cristal, faz o que todo o decantador faz: guarda vinhos depois de retirados os sedimentos e os areja, despertando seus aromas, além de dar uma graça extra ao servirmos a bebida. E o mais importante: agora, se sobrar vinho, alguns decantadores podem preservar a bebida. É o caso do Metrokane V1. Tem uma tampa de borracha com uma abertura especial para um bombeador manual retirar o ar do vasilhame – e assim, criando vácuo, impedir que o oxigênio danifique a bebida. Na tampa, temos um registro, onde uma seta indica, quando atinge uma faixa vermelha, a hora de parar de sugar o ar. Custa U$ 80,00. Veja o decantador V1 aqui (e mais um saca-rolhas “Rabbit” e um funil com filtro para recolher sedimentos do vinho).
6. Preservador de Vinhos. É o Wine Steward (“Camareiro do Vinho”). Parece uma garrafa térmica. Você bebe um pouco do vinho e, antes de guardá-lo, abre a tampa do WS, coloca lá a garrafa, fecha a tampa, aperta um botão e o equipamento carrega gás argônio que, mais pesado que o ar, retira todo o oxigênio do vinho. Pronto, agora você pode rearolhar a garrafa que a bebida estará preservada por duas semanas, pelo menos. Mas o Wine Steward faz mais. Se o vinho esquentou além do devido, repita a operação. O equipamento pode resfriar a bebida em minutos. Veja só o filmete. Custa 200 dólares.
7. Adega Angelshare. É, até agora, a que mais perfeitamente regula a temperatura e a umidade dos vinhos. Mantém a temperatura da bebida sempre dentro do ajuste desejado (12º, 14º ou 16º). A mesma coisa acontece com a umidade: por mais que se altere externamente, a adega manterá sempre os seus 65%. É silenciosa, sem vibrações, pois não emprega compressores. E nem utiliza gases como fréon, nocivos ao ambiente. Oferece também proteção para raios ultravioleta. Existe nas versões para uma garrafa ou para meia dúzia. Veja uma demonstração aqui, com o modelo para seis garrafas. O modelo para uma só pode ser visto nessas fotos.
8. Robô Sommelier. Desenvolvido pela japonesa NEC, esse pequeno robô (61 cm de altura) pode diferenciar um vinho bom do ordinário, recomendar um prato para acompanhar e até dizer a marca da bebida. É um boneco eletromecânico, com olhos, cabeça e lábios que acendem com o robô “fala”. Mas a degustação do vinho é feita na extremidade do braço esquerdo do boneco, onde existe um espectrômetro infravermelho. Quando objetos são colocados diante do sensor, o robô dispara um feixe de luz infravermelha. A luz refletida é, então, analisada em tempo real, determinando-se a composição química do objeto. Quando identifica um vinho, o robô fala, numa voz de criança, o nome da marca e acrescenta comentários sobre o gosto, se é um Chardonnay amanteigado ou um Shiraz encorpado – e que tipos de alimentos acompanham bem o vinho estudado. A máquina pode ser programada para reconhecer as várias espécies de vinhos. Porém, dos milhares de vinhos existentes, o boneco só consegue ser programado para identificar umas duas dúzias. Além disso, ele se atrapalha ao analisar garrafas já abertas, quando vinho começa a respirar e, assim, a se transformar quimicamente. Um fotógrafo colocou a sua mão no sensor e o sommelier do futuro o identificou com bacon. Tomara que gastem um bom tempo melhorando esse boneco.
9. Termômetro Digital. É o Taylor Wine Thermometer, feito, claro, pela Taylor Precision Products, especializada há 150 anos. Esse termômetro oferece um visor digital. Abaixo dele, temos uma tampa de borracha seguida por um longo sensor. Basta substituir a rolha da garrafa pelo termômetro, que deixará o vinho tampado. Coloque a garrafa na geladeira (ou no balde com gelo) e, de vez em quando dar uma olhada para checar a temperatura. A luva protetora da peça traz impressa uma lista com as temperaturas de serviço adequadas para cada tipo de vinho. Veja aqui.
10. Camisetas. Pois tem uma companhia (também americana) especializada em camisetas com dizeres especiais sobre vinhos. Coisas do tipo: “Best drunk young” (“Melhor beber jovem”), “Ahhh, the terroir” (“Ahh, o terroir”), “I love a good corkscrew” (“Adoro um saca-rolhas”), “Think big, Think Cabernet” (“Pense grande, pense Cabernet”). E vai por aí, com muito segundo sentido, em inglês. De uma olhada aqui.
Engenhocas e artigos como esses não param de ser criados. E os entusiastas não param de procurá-las e comprá-las. Talvez seja por isso que muita gente ainda veja a bebida com medo e suspeita. Ache que é bebida de esnobes. Vinho devia ser vendido como cerveja, nos mercados, sem jargões complicados e um instrumental complicado, como o acima citado.
Por falar nisso, as três primeiras engenhocas são criações do humorista Lore Sjöberg, que escreve de vez em quando na revista Wired. Eu só coloquei mais algumas pimentas. Sjöberg buscou justamente ridicularizar essa face esnobe, elitista de uma bebida que deveria ser tratada com mais simplicidade, aliviando a cautela com que a maioria dos consumidores vêm o mundo dos vinhos, achando que somos todas um bando de esnobes.
Os demais equipamentos ou artigos existem de fato. O de número 4, “Alerta para dores de cabeça” está em testes. Falta apenas criar um modelo portátil para entrar em uso comercial. O robô japonês (número 8) também existe: só estão vendo se ele não confunde mais alhos com bugalhos, como fez com a mão do fotógrafo.
Se a amiga quiser mais sugestões de engenhocas para esse Natal é só usar o nosso e-mail.
Da Adega.
Taça para degustação às cegas. Atenção que já chegaram ao Brasil as taças alemães Schott Zwiesel especiais para degustação às cegas. São negras (para que ninguém saiba o vinho que está provando), de cristal de titânio (mais resistentes). Devem ser bem mais em conta que as caríssimas Riedel. Podem ser encontradas na Humaitá Louças. Peça pela taça Sensus. Veja o endereço no site da Humaitá ou fale com a Joana Carvalho.
Amante Malbec Rosé. É o novo lançamento da Casa Valduga – um vinho numa garrafa que lembra perfume, que lembra romance, que lembra momentos de vida feliz. A varietal, a Malbec, foi produzida em vinhas brasileiras da Valduga.
1. Rotor Automático para Vinhos. Girar a taça para liberar os aromas do vinho: essa é a primeira coisa que você faz após ser servido. Pois agora existe esse aparelinho, que em inglês se chama “Automatic Wine Twirler”. Resume-se numa base circular, ligada a uma pequena caixa, onde está um motor elétrico movido a pilhas. Vem nas velocidades “Jovem”, “Meio Maduro” e “Maduro” – que apenas aumentam o número de giros. Se o vinho for muito jovem (um, dois anos), ela vai girar mais vezes. E menos para os vinhos mais maduros. Para cada variedade de uva existe também uma velocidade determinada: para a Cabernet, Pinot, Merlot, Shiraz, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Riesling. Os giros são cuidadosos para que não haja respingos no seu vizinho. Pode ser colocada na mesa ou num balcão de restaurantes. E também pode ser utilizada em casa. É muito silenciosa.
2. Jaqueta Dental Sensitiva para Vinhos. O caso é que o vinho não tem sabor de vinho, mas de frutas vermelhas ou pretas, de chocolate, baunilha, pistache, morango, couro, tamarindo, terra, algum mineral, asfalto, limo etc., etc. Então criaram esse sensor, com o formato de uma jaqueta dental, para se ajustado a um de seus caninos. Esse sensor analisa a menor gota de vinho, descobrindo taninos, aldeídos, antocianinas, ésteres etc. etc. E, mais: funciona como um “ponto”. A informação é passada a um aparelho colocado no seu ouvido, misto de receptor e transmissor, que informa a composição do vinho: “um toque de pêra e ameixa harmonizando com uma forte sensação de pimenta do reino e canela e um traço de carvalho”. Você vai desbancar o maior dos degustadores. O problema é o custo: dois mil dólares. Em inglês é chamado de “Tooth-Mounted Flavor Sensor”.
3. Acelerador Temporal. Um aparelho que acelera a idade do vinho. Se o vinho é de 2002, ele amadurecerá 10 anos em um minuto, através de um campo magnético, colocado num cilindro onde você repousa a garrafa. Em vez de comprar um vinho mais maduro, normalmente bem mais caro, compre um novo que terá o mesmo resultado, diz a propaganda do “Temporal Acceleration Device”.
4. Alerta para dores de cabeça. É um detector de aminas (ou aminas biogênicas) tidas como as causas de dores de cabeça provocadas principalmente pela tiramina e histamina nos vinhos tintos. O modelo atual tem o tamanho de uma pasta para documentos. Mas um modelo menor, portátil, está sendo utilizado para uso em restaurantes. Uma gota de seu vinho é escaneada pelo aparelho que indica a presença dessas substâncias. O aparelho foi desenvolvido pela Universidade da Califórnia, em Berkely, a partir de equipamento criado pela NASA para achar vida em Marte. Ainda não tem um nome comercial.
5. Decantador a vácuo V1. É o Metrokane V1: de cristal, faz o que todo o decantador faz: guarda vinhos depois de retirados os sedimentos e os areja, despertando seus aromas, além de dar uma graça extra ao servirmos a bebida. E o mais importante: agora, se sobrar vinho, alguns decantadores podem preservar a bebida. É o caso do Metrokane V1. Tem uma tampa de borracha com uma abertura especial para um bombeador manual retirar o ar do vasilhame – e assim, criando vácuo, impedir que o oxigênio danifique a bebida. Na tampa, temos um registro, onde uma seta indica, quando atinge uma faixa vermelha, a hora de parar de sugar o ar. Custa U$ 80,00. Veja o decantador V1 aqui (e mais um saca-rolhas “Rabbit” e um funil com filtro para recolher sedimentos do vinho).
6. Preservador de Vinhos. É o Wine Steward (“Camareiro do Vinho”). Parece uma garrafa térmica. Você bebe um pouco do vinho e, antes de guardá-lo, abre a tampa do WS, coloca lá a garrafa, fecha a tampa, aperta um botão e o equipamento carrega gás argônio que, mais pesado que o ar, retira todo o oxigênio do vinho. Pronto, agora você pode rearolhar a garrafa que a bebida estará preservada por duas semanas, pelo menos. Mas o Wine Steward faz mais. Se o vinho esquentou além do devido, repita a operação. O equipamento pode resfriar a bebida em minutos. Veja só o filmete. Custa 200 dólares.
7. Adega Angelshare. É, até agora, a que mais perfeitamente regula a temperatura e a umidade dos vinhos. Mantém a temperatura da bebida sempre dentro do ajuste desejado (12º, 14º ou 16º). A mesma coisa acontece com a umidade: por mais que se altere externamente, a adega manterá sempre os seus 65%. É silenciosa, sem vibrações, pois não emprega compressores. E nem utiliza gases como fréon, nocivos ao ambiente. Oferece também proteção para raios ultravioleta. Existe nas versões para uma garrafa ou para meia dúzia. Veja uma demonstração aqui, com o modelo para seis garrafas. O modelo para uma só pode ser visto nessas fotos.
8. Robô Sommelier. Desenvolvido pela japonesa NEC, esse pequeno robô (61 cm de altura) pode diferenciar um vinho bom do ordinário, recomendar um prato para acompanhar e até dizer a marca da bebida. É um boneco eletromecânico, com olhos, cabeça e lábios que acendem com o robô “fala”. Mas a degustação do vinho é feita na extremidade do braço esquerdo do boneco, onde existe um espectrômetro infravermelho. Quando objetos são colocados diante do sensor, o robô dispara um feixe de luz infravermelha. A luz refletida é, então, analisada em tempo real, determinando-se a composição química do objeto. Quando identifica um vinho, o robô fala, numa voz de criança, o nome da marca e acrescenta comentários sobre o gosto, se é um Chardonnay amanteigado ou um Shiraz encorpado – e que tipos de alimentos acompanham bem o vinho estudado. A máquina pode ser programada para reconhecer as várias espécies de vinhos. Porém, dos milhares de vinhos existentes, o boneco só consegue ser programado para identificar umas duas dúzias. Além disso, ele se atrapalha ao analisar garrafas já abertas, quando vinho começa a respirar e, assim, a se transformar quimicamente. Um fotógrafo colocou a sua mão no sensor e o sommelier do futuro o identificou com bacon. Tomara que gastem um bom tempo melhorando esse boneco.
9. Termômetro Digital. É o Taylor Wine Thermometer, feito, claro, pela Taylor Precision Products, especializada há 150 anos. Esse termômetro oferece um visor digital. Abaixo dele, temos uma tampa de borracha seguida por um longo sensor. Basta substituir a rolha da garrafa pelo termômetro, que deixará o vinho tampado. Coloque a garrafa na geladeira (ou no balde com gelo) e, de vez em quando dar uma olhada para checar a temperatura. A luva protetora da peça traz impressa uma lista com as temperaturas de serviço adequadas para cada tipo de vinho. Veja aqui.
10. Camisetas. Pois tem uma companhia (também americana) especializada em camisetas com dizeres especiais sobre vinhos. Coisas do tipo: “Best drunk young” (“Melhor beber jovem”), “Ahhh, the terroir” (“Ahh, o terroir”), “I love a good corkscrew” (“Adoro um saca-rolhas”), “Think big, Think Cabernet” (“Pense grande, pense Cabernet”). E vai por aí, com muito segundo sentido, em inglês. De uma olhada aqui.
Engenhocas e artigos como esses não param de ser criados. E os entusiastas não param de procurá-las e comprá-las. Talvez seja por isso que muita gente ainda veja a bebida com medo e suspeita. Ache que é bebida de esnobes. Vinho devia ser vendido como cerveja, nos mercados, sem jargões complicados e um instrumental complicado, como o acima citado.
Por falar nisso, as três primeiras engenhocas são criações do humorista Lore Sjöberg, que escreve de vez em quando na revista Wired. Eu só coloquei mais algumas pimentas. Sjöberg buscou justamente ridicularizar essa face esnobe, elitista de uma bebida que deveria ser tratada com mais simplicidade, aliviando a cautela com que a maioria dos consumidores vêm o mundo dos vinhos, achando que somos todas um bando de esnobes.
Os demais equipamentos ou artigos existem de fato. O de número 4, “Alerta para dores de cabeça” está em testes. Falta apenas criar um modelo portátil para entrar em uso comercial. O robô japonês (número 8) também existe: só estão vendo se ele não confunde mais alhos com bugalhos, como fez com a mão do fotógrafo.
Se a amiga quiser mais sugestões de engenhocas para esse Natal é só usar o nosso e-mail.
Da Adega.
Taça para degustação às cegas. Atenção que já chegaram ao Brasil as taças alemães Schott Zwiesel especiais para degustação às cegas. São negras (para que ninguém saiba o vinho que está provando), de cristal de titânio (mais resistentes). Devem ser bem mais em conta que as caríssimas Riedel. Podem ser encontradas na Humaitá Louças. Peça pela taça Sensus. Veja o endereço no site da Humaitá ou fale com a Joana Carvalho.
Amante Malbec Rosé. É o novo lançamento da Casa Valduga – um vinho numa garrafa que lembra perfume, que lembra romance, que lembra momentos de vida feliz. A varietal, a Malbec, foi produzida em vinhas brasileiras da Valduga.
Um comentário:
Os seus estudos apresentados, são bastante interessantes, mostram bem o interesse que um copo de vinho tem para nós.
Obrigado.
HF
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