Esse baião fala da gostosura que é misturar na mesma panela feijão de corda e arroz. E arroz e feijão é uma dupla que sempre deu certo, tal como a dupla que criou esse famoso baião, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
“O baião é bom sozinho, o que dirá baião de dois”, encerra a letra. O vinho é bom sozinho, mas quase sempre ele é melhor se acompanhado – seja por uma comida, seja por uma companhia.
Queijos e vinhos. Como em quase tudo o que diz respeito a combinar vinhos e comidas a controvérsia impera. Especialmente quando se trata de juntar queijos e vinhos.
Ao contrário do que vejo é o pensamento mais comum, diria que os vinhos brancos proporcionam combinações melhores. Os tintos servem apenas para queijos mais envelhecidos e duros. A razão é evidente, pelo menos para mim: os queijos são cremosos, cobrem nossa língua com gordura, impedindo que percebamos a sensação de frutas nos vinhos. Os tintos que eventualmente sejam pobres em frutas, tenderão a ficar sem paladar, enfadonhos. As proteínas de leite do queijo vão realçar os taninos dos vinhos. Logo, o seu vinho tinto já sem paladar ficará adstringente.
Já vinhos brancos quase sempre muito frutados e com quase nada de taninos tendem a refrescar o palato. Seus sabores são mais delicados, sutis e trabalharão melhor com a maioria dos queijos.
Queijos ácidos, como os de cabra e de ovelha se dão bem com vinhos mais ácidos, como o Sancerre, o famoso vinho do Vale do Loire, feito com a Sauvignon Blanc (aliás, qualquer bom Sauvignon Blanc servirá). Para queijos cremosos como o Brie vejo duas opções: um Chardonnay, que já é cremoso. Ou, como prefiro, um Champagne ou um bom espumante.
A verdade é que queijos cremosos costumam abafar a maioria dos vinhos, menos os de sobremesa. São clássicas as combinações de Roquefort (ou queijos azuis) com o francês Sauternes. Ou de vinho do Porto com o inglês Stilton.
Um Riesling Spatlese (não o seco, mas o delicadamente adocicado), com nuances de aromas e boa acidez tem a capacidade de combinar com uma grande variedade de queijos.
Quanto aos tintos: já reparou que nesses grandes jantares onde a perfeita etiqueta do serviço de vinho é observada? Pois, o vinho mais encorpado, sempre um tinto, é servido por último. Com esse vinho comemos inclusive o prato de queijos. Normalmente é um tinto bem maduro. E normalmente os queijos servidos são duros ou semiduros, como Cheddar, Parmigiano Reggiano, Pecorino.
Vinhos com sobremesa. Ou os vinhos como sobremesa. Às vezes, ficamos apenas no café. Mas a sobremesa pode vir na forma de um licor ou de um conhaque. Mas muitas vezes temos um pudim, um bolo, uma torta, um creme. E nesse caso, servimos um vinho de sobremesa, um vinho doce naturalmente. A indicação é servir esse vinho um pouco antes da sobremesa, preparando para o doce que vem em seguida. Algumas indicações:
Vinho do Porto: com (bolos, tortas etc.) de chocolate escuro, de nozes, creme de caramelo.
Xerez (Pedro Ximénez, uva branca que é a estrela desse vinho fortificado): sorvete de baunilha (com o vinho despejado sobre o doce); bolos com uvas-passa ou com frutas secas ou com figos.
Riesling Beerenauslese. É um Riesling de colheita tardia, sendo Beerenauslese uma classificação alemã e austríaca acima da doçura dos vinhos Spatlese (que vimos acima). É um vinho feito com uvas atacadas pela chamada “podridão nobre” (ou botritizados, uvas acometidas pelo fungo Botrytis cinerea, que retira a água das uvas deixando-as apenas com as partes sólidas: açúcares, ácidos e minerais).
Pois esse grande vinho vai bem com crème brûlée, tortas de fruta, biscoitos de amêndoas etc.
Sauternes. O grande vinho doce de Bordeaux combina bem com tortas de frutas, crème brûlée, tortas de nozes e queijos Roquefort.
Muscat Beaumes-de-Venise. Beaumes-de-Venise é uma apelação na parte sul do Vale do Ródano, onde se produz um vinho doce natural, além do Côtes Du Rhône Villages. É feito com a uva Muscat e pode ter até 15% de álcool. Combina também com crème brûlée, frutas frescas, sorvetes de fruta, torta de limão etc.
Asti Spumante: frutas frescas e biscoitos doces.
Vouvray. É uma região no Vale do Loire, no noroeste francês, onde os vinhos são feitos com a branca Chenin Blanc. Embora em outras partes do mundo os vinhos tenham o nome da uva, aqui seu nome é o da região: Vouvray. São vinhos que tendem para o doce, com sabores de limão, maçã. Os mais doces, chamados de Moelleux, botritizados, normalmente mais doces ainda, com sabores de mel, caramelo e ameixas secas, passas. Combine essa preciosidade com tortas de frutas e frutas frescas.
Ou, pensando bem, faça desses vinhos a própria sobremesa. O baião, como você sabe, já é bom sozinho.
Da Adega
Garrafas mais leves. Até que enfim chegam ao Brasil vinhos acondicionados em garrafas mais leves. A Viña Ventisqueiro, dentro de seu programa de proteção ambiental, está utilizando garrafas Ecoglass, cuja tecnologia permite diminuir em 12% do peso das garrafas. Ou seja, emprega menos vidro e, portanto, menos combustível no fabrico e menos ainda no transporte. Ao final, menos emissões de CO2. Formidável! A Ventisquero é a única vinícola no Chile com certificados ISO 9001, de qualidade, e ISO 14001, de meio ambiente. Além disso, compensa voluntariamente emissões de CO2 através de uma aliança com a organização inglesa Climatecare (a quantidade de emissões equivalendo à compra de um lote de árvores). Experimente os vinhos da Ventisqueiro: as garrafas Ecoglass estão sendo utilizadas nas linhas Varietal e Reserva. Consulte o site da Cantu Importadora, sua representante no Brasil
“O baião é bom sozinho, o que dirá baião de dois”, encerra a letra. O vinho é bom sozinho, mas quase sempre ele é melhor se acompanhado – seja por uma comida, seja por uma companhia.
Queijos e vinhos. Como em quase tudo o que diz respeito a combinar vinhos e comidas a controvérsia impera. Especialmente quando se trata de juntar queijos e vinhos.
Ao contrário do que vejo é o pensamento mais comum, diria que os vinhos brancos proporcionam combinações melhores. Os tintos servem apenas para queijos mais envelhecidos e duros. A razão é evidente, pelo menos para mim: os queijos são cremosos, cobrem nossa língua com gordura, impedindo que percebamos a sensação de frutas nos vinhos. Os tintos que eventualmente sejam pobres em frutas, tenderão a ficar sem paladar, enfadonhos. As proteínas de leite do queijo vão realçar os taninos dos vinhos. Logo, o seu vinho tinto já sem paladar ficará adstringente.
Já vinhos brancos quase sempre muito frutados e com quase nada de taninos tendem a refrescar o palato. Seus sabores são mais delicados, sutis e trabalharão melhor com a maioria dos queijos.
Queijos ácidos, como os de cabra e de ovelha se dão bem com vinhos mais ácidos, como o Sancerre, o famoso vinho do Vale do Loire, feito com a Sauvignon Blanc (aliás, qualquer bom Sauvignon Blanc servirá). Para queijos cremosos como o Brie vejo duas opções: um Chardonnay, que já é cremoso. Ou, como prefiro, um Champagne ou um bom espumante.
A verdade é que queijos cremosos costumam abafar a maioria dos vinhos, menos os de sobremesa. São clássicas as combinações de Roquefort (ou queijos azuis) com o francês Sauternes. Ou de vinho do Porto com o inglês Stilton.
Um Riesling Spatlese (não o seco, mas o delicadamente adocicado), com nuances de aromas e boa acidez tem a capacidade de combinar com uma grande variedade de queijos.
Quanto aos tintos: já reparou que nesses grandes jantares onde a perfeita etiqueta do serviço de vinho é observada? Pois, o vinho mais encorpado, sempre um tinto, é servido por último. Com esse vinho comemos inclusive o prato de queijos. Normalmente é um tinto bem maduro. E normalmente os queijos servidos são duros ou semiduros, como Cheddar, Parmigiano Reggiano, Pecorino.
Vinhos com sobremesa. Ou os vinhos como sobremesa. Às vezes, ficamos apenas no café. Mas a sobremesa pode vir na forma de um licor ou de um conhaque. Mas muitas vezes temos um pudim, um bolo, uma torta, um creme. E nesse caso, servimos um vinho de sobremesa, um vinho doce naturalmente. A indicação é servir esse vinho um pouco antes da sobremesa, preparando para o doce que vem em seguida. Algumas indicações:
Vinho do Porto: com (bolos, tortas etc.) de chocolate escuro, de nozes, creme de caramelo.
Xerez (Pedro Ximénez, uva branca que é a estrela desse vinho fortificado): sorvete de baunilha (com o vinho despejado sobre o doce); bolos com uvas-passa ou com frutas secas ou com figos.
Riesling Beerenauslese. É um Riesling de colheita tardia, sendo Beerenauslese uma classificação alemã e austríaca acima da doçura dos vinhos Spatlese (que vimos acima). É um vinho feito com uvas atacadas pela chamada “podridão nobre” (ou botritizados, uvas acometidas pelo fungo Botrytis cinerea, que retira a água das uvas deixando-as apenas com as partes sólidas: açúcares, ácidos e minerais).
Pois esse grande vinho vai bem com crème brûlée, tortas de fruta, biscoitos de amêndoas etc.
Sauternes. O grande vinho doce de Bordeaux combina bem com tortas de frutas, crème brûlée, tortas de nozes e queijos Roquefort.
Muscat Beaumes-de-Venise. Beaumes-de-Venise é uma apelação na parte sul do Vale do Ródano, onde se produz um vinho doce natural, além do Côtes Du Rhône Villages. É feito com a uva Muscat e pode ter até 15% de álcool. Combina também com crème brûlée, frutas frescas, sorvetes de fruta, torta de limão etc.
Asti Spumante: frutas frescas e biscoitos doces.
Vouvray. É uma região no Vale do Loire, no noroeste francês, onde os vinhos são feitos com a branca Chenin Blanc. Embora em outras partes do mundo os vinhos tenham o nome da uva, aqui seu nome é o da região: Vouvray. São vinhos que tendem para o doce, com sabores de limão, maçã. Os mais doces, chamados de Moelleux, botritizados, normalmente mais doces ainda, com sabores de mel, caramelo e ameixas secas, passas. Combine essa preciosidade com tortas de frutas e frutas frescas.
Ou, pensando bem, faça desses vinhos a própria sobremesa. O baião, como você sabe, já é bom sozinho.
Da Adega
Garrafas mais leves. Até que enfim chegam ao Brasil vinhos acondicionados em garrafas mais leves. A Viña Ventisqueiro, dentro de seu programa de proteção ambiental, está utilizando garrafas Ecoglass, cuja tecnologia permite diminuir em 12% do peso das garrafas. Ou seja, emprega menos vidro e, portanto, menos combustível no fabrico e menos ainda no transporte. Ao final, menos emissões de CO2. Formidável! A Ventisquero é a única vinícola no Chile com certificados ISO 9001, de qualidade, e ISO 14001, de meio ambiente. Além disso, compensa voluntariamente emissões de CO2 através de uma aliança com a organização inglesa Climatecare (a quantidade de emissões equivalendo à compra de um lote de árvores). Experimente os vinhos da Ventisqueiro: as garrafas Ecoglass estão sendo utilizadas nas linhas Varietal e Reserva. Consulte o site da Cantu Importadora, sua representante no Brasil
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