É uma loja de vinhos até que antiga, funcionando desde 1906, mas de tradicional não tem nada. Nela, você pode provar até 140 diferentes vinhos sem a interferência de quaisquer atendentes. Basta comprar um cartão magnético, na verdade um cartão de débito, inseri-lo numa das dezenas de máquinas automáticas, posicionar seu copo sob a cavidade sob uma das garrafas e apertar um botão. Pronto: você poderá degustar 30 ml do vinho que escolheu.
Não, esse tipo de loja ainda não existe por aqui. Fica na Itália: é a Le Cantine di Greve in Chianti, Florença. Foi a primeira a utilizar as estações de vinho Enomatic, criadas na Itália, uma espécie de auto-serviço de vinhos bem high-tech. Le Cantine utiliza esse sistema desde 1999. Se quiser, pode experimentar mais de 20 tipos de azeite de oliva e até queijos, através do mesmo sistema.
A Cantina é especializada em vinhos da Toscana. Sua adega reúne mais de 1.000 rótulos de toda a Toscana e uma seleção dos melhores vinhos de outras regiões da Itália. Você escolhe seus vinhos e pode enviá-los para a sua casa, mesmo que seja aqui
Encontramos uma versão mais atualizada dessa loja um pouco mais longe,
E estão lá as mesmas Enomatics, onde você também experimenta 104 vinhos comprando cartões magnéticos com 10 dólares de crédito. Um gole do tinto português Altano (cuja garrafa custa US$ 10,00 na loja) e lá se vai um dólar do seu crédito. Se quiser tirar uma provinha do Château d’Yquem 1999, o mais famoso dos vinhos doces naturais (US$ 163,00 por meia garrafa), você é descontada em 28 dólares. Terá de comprar mais dois cartões. A coisa vicia.
Encontramos uma versão mais atualizada dessa loja um pouco mais longe,
E estão lá as mesmas Enomatics, onde você também experimenta 104 vinhos comprando cartões magnéticos com 10 dólares de crédito. Um gole do tinto português Altano (cuja garrafa custa US$ 10,00 na loja) e lá se vai um dólar do seu crédito. Se quiser tirar uma provinha do Château d’Yquem 1999, o mais famoso dos vinhos doces naturais (US$ 163,00 por meia garrafa), você é descontada em 28 dólares. Terá de comprar mais dois cartões. A coisa vicia.
Le Cantine e a VinoVenue são exemplos de uma forte tendência das modernas lojas de vinho: a de levá-la a experimentar antes de comprar. Você lê a respeito, anota estrelinhas ou notas dos críticos considerados, ouve o vendedor tocar um senhor violino sobre esse ou aquele vinho. Tudo isso é muito bom. Mas o melhor mesmo seria provar um pouco de alguns vinhos antes de comprometer uma bela soma.
Se essas três casas representam o futuro das lojas de vinho, viva o futuro!. Quem hoje vai comprar um carro sem antes fazer um “test drive”? Por isso, a maioria das lojas modernas inclui sempre um programa de degustações. Na Ferry Plaza Wine Merchant & Wine Bar as provas são diárias. O cliente degusta alguns vinhos,
As mudanças começaram com lojas especializadas numa ou noutra região geográfica. O Club du Taste-Vin, no Rio, como o nome indica, é especializado em vinhos franceses. A casa oferece periodicamente degustações em torno de rótulos novos de alguma região francesa e, através de duas filiais, degustação de vinhos e comidas, devidamente harmonizados: são o Bar du Taste-Vin do Rio e o de São Paulo. Veja aqui.
Um conceito mais ligado às características gerais dos vinhos, seus vários estilos, é o que faz o sucesso da Best Cellars, uma rede de seis lojas, a primeira delas
Pense que você está num supermercado, com o carrinho ainda vazio, pensando em fazer uma pasta com molho de tomado mais uma carne assada para o jantar. Que vinho servir? Bom, se essa loja for uma das Wegmans, uma cadeia baseada em Nova York, o seu problema está resolvido, pois a seção de vinhos está organizada pelo tipo de comida que a bebida complementa.
Por exemplo: os tintos estão divididos em três grupos: vinhos para pasta e pizza; para galinha e peixe e para carne de vaca e cordeiro. Em cima de cada pilha de vinhos, pequenos cartazes com desenhos ou fotos de um prato de massas, um peixe, uma vaca etc. E em cada um desses grupos, os vinhos estão arrumados por preço. Não tem como errar (nem como não comprar). Veja aqui.
Aqui, a maioria das lojas ainda depende sobretudo do conhecimento e experiência do pessoal de atendimento. Algumas lojas, mais sofisticadas, oferecem um wine bar, onde naturalmente temos de pagar (caro, na maioria das vezes) para experimentar os poucos vinhos vendidos
Amigas, conte aqui para a Soninha (soniamelier@terra.com.br) suas experiências (e expectativas) com as lojas de vinho que conhece.
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