Pois é: escrevi um artigo para o Guia de Restaurantes Telelistas sobre a importância das taças.
A maior parte da matéria é dedicada às formas, tamanhos e função das taças. Mas vou me estender mais sobre o que entendemos sobre “gosto” e como nosso nariz, nosso olfato é importante. A palavra “gosto” está muito ligada à nossa boca, ao paladar. Melhor seria empregar “sabor”. Quando cheiramos seja vinho ou comida ou um perfume – é o vapor que emana deles que viaja pelo nosso nariz em direção aos receptores olfativos – e daí para a parte do nosso cérebro que computa essa informação e a qualifica para nós.
Mesmo quando lidamos com sólidos, mastigamos algo, o vapor desse alimento viaja pela nossa boca até uma o que chamamos de passagem retro-nasal, em direção aos mesmos receptores olfativos.
Portanto, aquilo que pensamos ser um “gosto” na verdade inclui muito de sentir aromas, mesmo inconscientemente.
E tudo, tudinho, bem embaixo de nosso nariz.
Daí a particular importância das taças de vinho, de suas curvas, seus bojos, suas bocas delgadas – tudo para evitar que os delicados aromas da bebida se evaporem e nos deixem perder uma das facetas mais maravilhosas do vinho, a que nos conta mais segredos, mais até do que vê-lo e prová-lo.
Prometi naquela matéria algumas fotos de taças.
Eis algumas.
Mesmo quando lidamos com sólidos, mastigamos algo, o vapor desse alimento viaja pela nossa boca até uma o que chamamos de passagem retro-nasal, em direção aos mesmos receptores olfativos.
Portanto, aquilo que pensamos ser um “gosto” na verdade inclui muito de sentir aromas, mesmo inconscientemente.
E tudo, tudinho, bem embaixo de nosso nariz.
Daí a particular importância das taças de vinho, de suas curvas, seus bojos, suas bocas delgadas – tudo para evitar que os delicados aromas da bebida se evaporem e nos deixem perder uma das facetas mais maravilhosas do vinho, a que nos conta mais segredos, mais até do que vê-lo e prová-lo.
Prometi naquela matéria algumas fotos de taças.
Eis algumas.
Essas quatro taças, da série “Extreme Restaurant”, inclui taças para as varietais mais populares: Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Sauvignon Blanc/Riesling/Zinfandel (uma taça servindo para essas três) e Chardonnay.
Taça para "testes cegos" (o provador não sabe a cor do vinho).
A novíssima e badala O-Riedel – a estranha (pelo menos para mim) taça sem haste. Sem haste o vinho ficará mais quente, certo?
Para ver mais taças, dê só uma olhada no site da Riedel, aqui.
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