Uma pessoa muito, mas muito querida da leitora Zaira adora vinhos. Só que não mais pode colocar uma só gota de álcool na boca. E a Zaira, como muitas leitoras, pergunta sobre vinhos sem álcool. Melhor: a Zaira quer saber se “existe algum vinho 0000000000% de teor alcoólico?” Pede indicações, caso exista esse vinho. Não é a primeira vez que falamos sobre esses vinhos por aqui.
A opção da Zaira é a mais radical: zero, nada, de álcool. Tenho uma amiga com hepatite C e não pode sequer chegar perto de uma cervejinha. Ela fica mesmo com água e sucos de frutas. E nem quer ouvir falar de vinhos sem álcool.
Isso porque sabe que esses vinhos acabam contendo algum álcool. Certos produtores brasileiros, por exemplo, lembram que, “de acordo com a legislação vigente, todo o produto com teor alcoólico abaixo de 0,5% é considerado sem teor alcoólico”. É o que destaca a La Dorni, fabricante brasileira desse tipo de vinho.
Com base na legislação, a La Dorni afirma na Internet que seus vinhos não contêm álcool nem açúcar. Veja aqui.
A opção da Zaira é a mais radical: zero, nada, de álcool. Tenho uma amiga com hepatite C e não pode sequer chegar perto de uma cervejinha. Ela fica mesmo com água e sucos de frutas. E nem quer ouvir falar de vinhos sem álcool.
Isso porque sabe que esses vinhos acabam contendo algum álcool. Certos produtores brasileiros, por exemplo, lembram que, “de acordo com a legislação vigente, todo o produto com teor alcoólico abaixo de 0,5% é considerado sem teor alcoólico”. É o que destaca a La Dorni, fabricante brasileira desse tipo de vinho.
Com base na legislação, a La Dorni afirma na Internet que seus vinhos não contêm álcool nem açúcar. Veja aqui.
O mais conhecido produtor de vinhos sem álcool do mundo, o alemão Carl Jung, através de um processo criado em 1908 garante que seus vários vinhos possuem apenas 0,2% de álcool. Mas nadica de álcool como quer a Zaira, não conheço nenhuma.
Os vinhos sem álcool são feitos exatamente como os vinhos tradicionais, através da fermentação das uvas. A maior parte do álcool é então removida por uma variedade de processos técnicos.
Com novidades tecnológicas, como a da controversa “osmose reversa” e a dos “cones giratórios”, os produtores podem manipular seus vinhos como bem entenderem, ajustando a sua concentração ou nível alcoólico, tentando corrigir algum possível erro da natureza (ou deles mesmos, vinicultores).
No passado, diluía-se água no vinho de modo a reduzir altos volumes de álcool. Mas os resultados nem sempre eram favoráveis. Ou até mesmo legais em algumas regiões ou países. Hoje em dia, contudo, os vinicultores dispõem dos “cones giratórios”, uma tecnologia criada nos Estados Unidos e refinada na Austrália. O sistema compreende uma serie de cones invertidos numa coluna de aço inoxidável, todos devidamente alimentados por uma miríade de mangueiras conectadas a uma central computadorizada.
Os cones removem tanto o álcool quanto as essências de sabor do vinho (os ésteres). O álcool é descartado ao máximo, no caso dos “vinhos sem álcool”, mas o sabor depois é recolocado no vinho. Contudo, com pouco álcool para conduzir os elementos de sabor (os ditos os ésteres) e promover corpo, o vinho resultante fica insípido, bizarro.
No final, mesmo aqueles vinhos que apenas tiveram algum volume de álcool reduzido (digamos, de 16% para 12%) acabam perdendo qualidade. O conteúdo alcoólico que resta é, como dissemos, baixo o bastante para deixar esse vinho fora dos regulamentos legais das bebidas alcoólicas.
Mas aqueles que desejam evitar álcool quer por problemas de saúde ou por razões religiosas devem ficar alertas: sempre haverá etanol nesse tipo de vinho.
Poderíamos pensar que não bebendo vinho perderíamos os seus poderosos antioxidantes, os polifenóis, tidos como protetores contra uma longa série de doenças. Não é bem assim.
Não faz muito tempo, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, um dos maiores e mais importantes centros acadêmicos de Israel, descobriram que vinho tinto com carne vermelha, uma combinação clássica, junta o agradável ao útil, no caso da saúde: componentes do vinho impedem a ação de pelo menos um elemento químico perigoso para nós, o terrível malondialdeído (MDA), implicado em casos de arteriosclerose, câncer, diabetes e uma série de outras doenças sérias.
A equipe de Jerusalém descobriu que os polifenóis do vinho tinto, se chegarem ao estômago no momento em que as gorduras estão liberando o tal malondialdeído e seus coleguinhas podem interromper a viagem desses tóxicos rumo ao nosso sistema sangüíneo. Além disso, esses polifenóis do vinho reduzem o nível dos hidroperóxidos, outro grupo de agentes oxidantes, causadores de danos em nossas células.
Mas a pesquisa da equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém confirmou que o hábito de comermos frutas ao final das refeições é saudabilíssimo. Muitas frutas são, também, ricas em polifenóis (o vinho nada mais é do que um suco fermentado de frutas). Essas frutas vão chegar ao estômago no momento em que a digestão da carne está a ponto de liberar o malondialdeído. E vão cortar o mal pela raiz.
O suco de uvas, por exemplo, tem o mesmo efeito vasodilatador do vinho tinto, segundo comprova uma tese da cardiologista e médica do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, Silmara Regina Coimbra. Leia aqui sobre essa tese.
Segundo a Dra. Shirley de Campos, a composição do suco de uvas tem semelhanças com a do leite materno, sendo alimento privilegiado para ajudar em períodos de convalescença, de fadiga ou anemia. As qualidades de suco são muitas: alinham o combate a doenças cardíacas, hepáticas, à acidez sangüínea (intoxicação por excesso de carne). É um valioso estimulante digestivo, eliminando do organismo o ácido úrico, causador da fadiga etc. Leia todo o artigo da Dra. Shirley.
Os vinhos sem álcool são feitos exatamente como os vinhos tradicionais, através da fermentação das uvas. A maior parte do álcool é então removida por uma variedade de processos técnicos.
Com novidades tecnológicas, como a da controversa “osmose reversa” e a dos “cones giratórios”, os produtores podem manipular seus vinhos como bem entenderem, ajustando a sua concentração ou nível alcoólico, tentando corrigir algum possível erro da natureza (ou deles mesmos, vinicultores).
No passado, diluía-se água no vinho de modo a reduzir altos volumes de álcool. Mas os resultados nem sempre eram favoráveis. Ou até mesmo legais em algumas regiões ou países. Hoje em dia, contudo, os vinicultores dispõem dos “cones giratórios”, uma tecnologia criada nos Estados Unidos e refinada na Austrália. O sistema compreende uma serie de cones invertidos numa coluna de aço inoxidável, todos devidamente alimentados por uma miríade de mangueiras conectadas a uma central computadorizada.
Os cones removem tanto o álcool quanto as essências de sabor do vinho (os ésteres). O álcool é descartado ao máximo, no caso dos “vinhos sem álcool”, mas o sabor depois é recolocado no vinho. Contudo, com pouco álcool para conduzir os elementos de sabor (os ditos os ésteres) e promover corpo, o vinho resultante fica insípido, bizarro.
No final, mesmo aqueles vinhos que apenas tiveram algum volume de álcool reduzido (digamos, de 16% para 12%) acabam perdendo qualidade. O conteúdo alcoólico que resta é, como dissemos, baixo o bastante para deixar esse vinho fora dos regulamentos legais das bebidas alcoólicas.
Mas aqueles que desejam evitar álcool quer por problemas de saúde ou por razões religiosas devem ficar alertas: sempre haverá etanol nesse tipo de vinho.
Poderíamos pensar que não bebendo vinho perderíamos os seus poderosos antioxidantes, os polifenóis, tidos como protetores contra uma longa série de doenças. Não é bem assim.
Não faz muito tempo, pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, um dos maiores e mais importantes centros acadêmicos de Israel, descobriram que vinho tinto com carne vermelha, uma combinação clássica, junta o agradável ao útil, no caso da saúde: componentes do vinho impedem a ação de pelo menos um elemento químico perigoso para nós, o terrível malondialdeído (MDA), implicado em casos de arteriosclerose, câncer, diabetes e uma série de outras doenças sérias.
A equipe de Jerusalém descobriu que os polifenóis do vinho tinto, se chegarem ao estômago no momento em que as gorduras estão liberando o tal malondialdeído e seus coleguinhas podem interromper a viagem desses tóxicos rumo ao nosso sistema sangüíneo. Além disso, esses polifenóis do vinho reduzem o nível dos hidroperóxidos, outro grupo de agentes oxidantes, causadores de danos em nossas células.
Mas a pesquisa da equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém confirmou que o hábito de comermos frutas ao final das refeições é saudabilíssimo. Muitas frutas são, também, ricas em polifenóis (o vinho nada mais é do que um suco fermentado de frutas). Essas frutas vão chegar ao estômago no momento em que a digestão da carne está a ponto de liberar o malondialdeído. E vão cortar o mal pela raiz.
O suco de uvas, por exemplo, tem o mesmo efeito vasodilatador do vinho tinto, segundo comprova uma tese da cardiologista e médica do Instituto do Coração (Incor), da Faculdade de Medicina da USP, Silmara Regina Coimbra. Leia aqui sobre essa tese.
Segundo a Dra. Shirley de Campos, a composição do suco de uvas tem semelhanças com a do leite materno, sendo alimento privilegiado para ajudar em períodos de convalescença, de fadiga ou anemia. As qualidades de suco são muitas: alinham o combate a doenças cardíacas, hepáticas, à acidez sangüínea (intoxicação por excesso de carne). É um valioso estimulante digestivo, eliminando do organismo o ácido úrico, causador da fadiga etc. Leia todo o artigo da Dra. Shirley.
Já provei alguns “vinhos sem álcool”, numa experiência desastrosa. O processo de “desalcoolização” é violento e, em minha opinião, danifica o vinho. O álcool é um elemento importantíssimo para a textura e o sabor dos vinhos. E sem ele, o barco, se não afunda faz muita água.
Concordo que o vinho seja um lubrificante social, entre outras virtudes. Mas desde quando precisamos de um goró para bater um papo, conviver numa boa com outras pessoas?
O melhor mesmo, Zaira, é apelar para alternativas como sucos de fruta, água mineral, chás e um café bem tirado. Em particular, eu sou freguesa de carteirinha do suco de uva.
Concordo que o vinho seja um lubrificante social, entre outras virtudes. Mas desde quando precisamos de um goró para bater um papo, conviver numa boa com outras pessoas?
O melhor mesmo, Zaira, é apelar para alternativas como sucos de fruta, água mineral, chás e um café bem tirado. Em particular, eu sou freguesa de carteirinha do suco de uva.
Da Adega
Rio de Janeiro Restaurante Week. A promessa é de termos um dos mais importantes eventos de gastronomia do mundo. Será a sua primeira edição e acontecerá entre os dias 4 e 17 de maio, em restaurantes de diversos estilos, agitando a cidade numa verdadeira maratona gastronômica.
O Restaurant Week surgiu em Nova York há 17 anos, para ser parceiro do Fashion Week e aumentar o movimento dos restaurantes na época de baixa temporada. A idéia se espalhou pelo mundo e hoje o evento acontece independente da semana da moda, em diversas importantes capitais.
O objetivo inicial era movimentar os restaurantes, mas a ação se mostrou excelente para a conquista de novos clientes e criar um movimento turístico em torno da gastronomia de cada cidade. O desafio que o evento impõe aos restaurantes é o de preparar cardápios diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual em todas: almoço por R$ 25 + 1 e jantar por R$ 39 + 1 (couvert não incluso). Este um real acrescentado à conta será destinado a uma importante entidade beneficente, como ocorre em todas as cidades. No Rio de Janeiro, importantes instituições estão sendo analisadas para receber essa ajuda.
Quem trouxe o Restaurant Week para o Brasil foi o empresário de gastronomia, o paulista, Emerson Silveira, inspirado em sua paixão pela gastronomia e conhecimento do evento de Nova York, onde viveu 12 anos. Emerson acreditou que o projeto poderia unir duas forças importantes no país e ainda pouco exploradas, a gastronomia e o turismo. E deu tudo certo.
O evento aqui colocará o Rio ao lado de cidades como Washington, Boston, Londres, Amsterdã e outros 100 grandes centros do planeta. As casas participantes são aprovadas por um comitê formado por chefs e donos de restaurantes locais visando à participação de casas de qualidade reconhecida no evento, em diversos bairros da cidade. No Rio de Janeiro os restaurantes ainda estão sendo selecionados e o comitê organizador do RJ Restaurant Week está em fase de definição.
Em breve o site do evento apresentará a lista de casas participantes, com seus cardápios e horários de funcionamento. Importante observar que o restaurante pode escolher o horário em que participa, se almoço, jantar ou nas duas refeições. A promoção acontece por duas semanas corridas, incluindo final de semana.
Saiba mais com a assessoria da Denise Cavalcante. E não deixe de participar.
O Restaurant Week surgiu em Nova York há 17 anos, para ser parceiro do Fashion Week e aumentar o movimento dos restaurantes na época de baixa temporada. A idéia se espalhou pelo mundo e hoje o evento acontece independente da semana da moda, em diversas importantes capitais.
O objetivo inicial era movimentar os restaurantes, mas a ação se mostrou excelente para a conquista de novos clientes e criar um movimento turístico em torno da gastronomia de cada cidade. O desafio que o evento impõe aos restaurantes é o de preparar cardápios diferenciados com entrada, prato principal e sobremesa a um preço fixo, igual em todas: almoço por R$ 25 + 1 e jantar por R$ 39 + 1 (couvert não incluso). Este um real acrescentado à conta será destinado a uma importante entidade beneficente, como ocorre em todas as cidades. No Rio de Janeiro, importantes instituições estão sendo analisadas para receber essa ajuda.
Quem trouxe o Restaurant Week para o Brasil foi o empresário de gastronomia, o paulista, Emerson Silveira, inspirado em sua paixão pela gastronomia e conhecimento do evento de Nova York, onde viveu 12 anos. Emerson acreditou que o projeto poderia unir duas forças importantes no país e ainda pouco exploradas, a gastronomia e o turismo. E deu tudo certo.
O evento aqui colocará o Rio ao lado de cidades como Washington, Boston, Londres, Amsterdã e outros 100 grandes centros do planeta. As casas participantes são aprovadas por um comitê formado por chefs e donos de restaurantes locais visando à participação de casas de qualidade reconhecida no evento, em diversos bairros da cidade. No Rio de Janeiro os restaurantes ainda estão sendo selecionados e o comitê organizador do RJ Restaurant Week está em fase de definição.
Em breve o site do evento apresentará a lista de casas participantes, com seus cardápios e horários de funcionamento. Importante observar que o restaurante pode escolher o horário em que participa, se almoço, jantar ou nas duas refeições. A promoção acontece por duas semanas corridas, incluindo final de semana.
Saiba mais com a assessoria da Denise Cavalcante. E não deixe de participar.
Um comentário:
Existe vinho sem Álcool por exemplo o LANCERS BRANCO FREE
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