Na Itália, um produtor de rótulos, a Modulgraf, anunciou a criação de rótulos falantes. A empresa tem a patente da tecnologia dos microchips utilizados por muitas vinícolas contra a falsificação de vinhos e produz rótulos para algumas das maiores vinícolas do país, como Ornellaia, Arnaldo Caprai e a Tenuta Campo al Sasso, a nova empresa do grupo Antinori.
O rótulo falante terá o mesmo formato quadrado ou retangular, as mesmas cores e os mesmos desenhos das etiquetas em uso hoje. Será feito de plástico, mas poderá ser retirado e lido, digo, ouvido como um CD. Ou seja: serão verdadeiros discos digitais, porém aceitos apenas por um aparelho como o Walkman, também produzido pela Modulgraf. E o que ouviremos? A voz do produtor explicando as qualidades do vinho, as informações importantes da sua safra e da casa produtora.
O exclusivo Walkman será caro. A idéia é que só as lojas de vinhos finos, restaurantes de luxo e colecionadores adquiram o aparelho, especialmente para ouvir esses rótulos - que serão exclusivos apenas de vinhos muito caros.
A novidade será lançada no outono europeu e servirá também no combate à falsificação de vinhos (que normalmente acontece com os mais caros e raros).
O inventor da tecnologia, Florentin Doring, já usou o mesmo tipo de produto com livros, em outros mercados - e com sucesso.
Na Austrália, o Jacob’s Creek, a mais vendida marca de vinhos australiana, agora traz no rótulo de seus Chardonnays um sensor de temperatura. Basta colocar na geladeira que, em pouco tempo, aparecerá a mensagem “Perfeitamente Resfriado”, quando a temperatura chegar a exatos 8,2º C. Se esse sensor também falasse seria fenomenal: eu não teria que ficar abrindo e fechando a porta da geladeira à toda hora para checar a mensagem.
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