Ainda outro dia li notícias afirmando que poucos drinques por dia poderiam nos livrar da demência. Beba e não fique demente, eram os títulos. Mas os pesquisadores, da Universidade de Bari, Itália, (no artigo original, no jornal Neurology, especializado) faziam ressalvas. Não tinham dados do estilo de vidas das pessoas pesquisadas, não sabiam de suas dietas, por exemplo.
Agora, leio que para nos livramos das cáries e dos dentistas o melhor mesmo é tomar vinho. A fonte é outra pesquisa italiana. Um grupo da Faculdade de Farmácia da Universidade de Pávia investigou os efeitos antibacterianos de vinhos brancos e tintos em nossa boca e garganta. Com ligeira vantagem para os tintos, ambas as variedades se saíram muito bem ao inibir o crescimento de várias cadeias de estreptococos (gênero de bactérias) relacionadas com a deterioração de nossos dentes e também, em muitos casos, com inflamações na garganta.
“Nossas descobertas parecem indicar que o vinho pode agir como um eficiente agente antimicrobiano contra estreptococos orais e podem ser ativos contra cáries e na prevenção de patologias do trato respiratório superior” – concluem dos pesquisadores de Pávia.
Apenas algumas das notícias ressalvavam um dado importante. Os cientistas italianos observam que seu trabalho foi realizado “in vitro”, em laboratório, sob condições controladas, em sistemas fechados, normalmente em tubos de ensaio.
A notas também não falavam nada sobre um outro problema envolvendo vinhos e dentes. A bebida pode promover a tal da “Síndrome do Vinho Tinto” e o “Efeito Drácula”. Acontece normalmente com degustadores profissionais, pessoas que provam até centenas de vinhos por dia. Os dentes acabam manchados, avermelhados. A síndrome compreende o tingimento gradual de seus dentes até levar à sua destruição, pois os ácidos dos vinhos vão aos poucos corroendo o esmalte protetor. O remédio é não deixar de ir ao dentista, pelos menos uma vez a cada seis meses.
O “Efeito Drácula” é quando os dentes (e língua e lábios) ficam tingidos, mas apenas temporariamente, após uma sessão de degustação. Trata-se simplesmente de uma camada de saliva misturada com vinho. Basta enxaguar bem a boca e esperar uma hora até que o equilíbrio de acidez volte ao normal. Só então escove os dentes. Provoque a salivação (com um chiclete sem açúcar, talvez), pois a saliva forma uma camada de glicoproteína (proteína que agrega moléculas de açúcar) que amortece os ácidos. Faça isso, mas também não deixe de ir ao dentista regularmente.
E não hesite em pesquisar sempre sobre todas as notícias envolvendo saúde (melhorada por vinhos, bananas etc.). Caso contrário você é quem vai ficar lelé com a conta dos médicos ou dos dentistas. Benjamin Franklin dizia que se aconselhava com vinho, mas só decidia com água. Leia, mas de pé atrás.
Agora, leio que para nos livramos das cáries e dos dentistas o melhor mesmo é tomar vinho. A fonte é outra pesquisa italiana. Um grupo da Faculdade de Farmácia da Universidade de Pávia investigou os efeitos antibacterianos de vinhos brancos e tintos em nossa boca e garganta. Com ligeira vantagem para os tintos, ambas as variedades se saíram muito bem ao inibir o crescimento de várias cadeias de estreptococos (gênero de bactérias) relacionadas com a deterioração de nossos dentes e também, em muitos casos, com inflamações na garganta.
“Nossas descobertas parecem indicar que o vinho pode agir como um eficiente agente antimicrobiano contra estreptococos orais e podem ser ativos contra cáries e na prevenção de patologias do trato respiratório superior” – concluem dos pesquisadores de Pávia.
Apenas algumas das notícias ressalvavam um dado importante. Os cientistas italianos observam que seu trabalho foi realizado “in vitro”, em laboratório, sob condições controladas, em sistemas fechados, normalmente em tubos de ensaio.
A notas também não falavam nada sobre um outro problema envolvendo vinhos e dentes. A bebida pode promover a tal da “Síndrome do Vinho Tinto” e o “Efeito Drácula”. Acontece normalmente com degustadores profissionais, pessoas que provam até centenas de vinhos por dia. Os dentes acabam manchados, avermelhados. A síndrome compreende o tingimento gradual de seus dentes até levar à sua destruição, pois os ácidos dos vinhos vão aos poucos corroendo o esmalte protetor. O remédio é não deixar de ir ao dentista, pelos menos uma vez a cada seis meses.
O “Efeito Drácula” é quando os dentes (e língua e lábios) ficam tingidos, mas apenas temporariamente, após uma sessão de degustação. Trata-se simplesmente de uma camada de saliva misturada com vinho. Basta enxaguar bem a boca e esperar uma hora até que o equilíbrio de acidez volte ao normal. Só então escove os dentes. Provoque a salivação (com um chiclete sem açúcar, talvez), pois a saliva forma uma camada de glicoproteína (proteína que agrega moléculas de açúcar) que amortece os ácidos. Faça isso, mas também não deixe de ir ao dentista regularmente.
E não hesite em pesquisar sempre sobre todas as notícias envolvendo saúde (melhorada por vinhos, bananas etc.). Caso contrário você é quem vai ficar lelé com a conta dos médicos ou dos dentistas. Benjamin Franklin dizia que se aconselhava com vinho, mas só decidia com água. Leia, mas de pé atrás.
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