Imagine que a um cliente de um restaurante serviram um vinho tinto chamado Sonia Melier – Bordeaux, França. Na mesa ao lado ofereceram o mesmo vinho, mas com o rótulo ligeiramente diferente. Era o Sonia Melier, Vale do São Francisco, Brasil. O Cliente que recebeu o "Bordeaux" elogiou tanto o vinho quanto o prato escolhido. Na outra mesa, o resultado foi negativo.
Esse foi, em resumo, o resultado de um teste realizado por pesquisadores da Universidade de Cornell, Nova York, liderados pelo professor Brian Wansink. Eles selecionaram um restaurante de uma cidadezinha da distante Illinois. Todos os clientes receberam uma taça de Cabernet Sauvignon como oferta da casa para acompanhar um mesmo prato de comida francesa.
Uma garrafa de vinho foi colocada em cada mesa. Em metade das mesas, as garrafas traziam um rótulo informando que se tratava de um Cabernet Sauvignon da Vinícola Noah, Califórnia. Na outra metade, as garrafas tinham dizeres quase idênticos. A vinícola era a mesma Noah, só que de Dakota do Norte (estado do meio-oeste, fronteira com o Canadá). Ninguém sabia que nas duas metades o vinho era o mesmo: um baratíssimo Charles Shaw (o produtor que criou o “Two Buck Chuck”, o vinho de dois dólares a garrafa, um fenômeno de vendas no país).
Aqueles que pensavam ter bebido um vinho da Califórnia (o maior e mais famoso produtor de vinhos do país) avaliaram muito bem o vinho e o prato que comeram (e chegaram a comer mais 11% do que a outra metade), além de indicarem que voltariam ao restaurante.
Era de se esperar que a outra metade não se saísse tão bem. As pessoas não acreditavam que os vinhos de Dakota do Norte fossem lá essas coisas. “Os rótulos dos vinhos podem tanto iluminar como sombrear tanto um vinho quanto uma refeição”, explicou o professor Brian Wansink, diretor do Laboratório de Alimentos de Cornell, com foco na psicologia por trás do que comemos e a freqüência com que nos alimentamos. É também autor de sucesso, como o “Por que comemos tanto?” (ISBN: 8535221956, Elsevier Editora).
Para confirmar esse teste, uma pesquisa similar foi feita entre 49 estudantes de grau acadêmico, durante uma degustação de queijos e vinhos. Novamente, aqueles que receberam vinho indicando a Califórnia como origem qualificaram bem melhor a bebida e os queijos.
Essa é a “carteirada” no mundo dos vinhos, o famoso “Você sabe com quem está falando?” Os rótulos influenciam tanto quanto preços: vinho quanto mais caro melhor é o mito comum. No caso desse teste, não. A origem do vinho foi o fator decisivo.
Tão decisivo, tão forte que até transpirou para a comida. Incrível. Será que sexo depois do vinho seria igualmente bem avaliado?
Esse foi, em resumo, o resultado de um teste realizado por pesquisadores da Universidade de Cornell, Nova York, liderados pelo professor Brian Wansink. Eles selecionaram um restaurante de uma cidadezinha da distante Illinois. Todos os clientes receberam uma taça de Cabernet Sauvignon como oferta da casa para acompanhar um mesmo prato de comida francesa.
Uma garrafa de vinho foi colocada em cada mesa. Em metade das mesas, as garrafas traziam um rótulo informando que se tratava de um Cabernet Sauvignon da Vinícola Noah, Califórnia. Na outra metade, as garrafas tinham dizeres quase idênticos. A vinícola era a mesma Noah, só que de Dakota do Norte (estado do meio-oeste, fronteira com o Canadá). Ninguém sabia que nas duas metades o vinho era o mesmo: um baratíssimo Charles Shaw (o produtor que criou o “Two Buck Chuck”, o vinho de dois dólares a garrafa, um fenômeno de vendas no país).
Aqueles que pensavam ter bebido um vinho da Califórnia (o maior e mais famoso produtor de vinhos do país) avaliaram muito bem o vinho e o prato que comeram (e chegaram a comer mais 11% do que a outra metade), além de indicarem que voltariam ao restaurante.
Era de se esperar que a outra metade não se saísse tão bem. As pessoas não acreditavam que os vinhos de Dakota do Norte fossem lá essas coisas. “Os rótulos dos vinhos podem tanto iluminar como sombrear tanto um vinho quanto uma refeição”, explicou o professor Brian Wansink, diretor do Laboratório de Alimentos de Cornell, com foco na psicologia por trás do que comemos e a freqüência com que nos alimentamos. É também autor de sucesso, como o “Por que comemos tanto?” (ISBN: 8535221956, Elsevier Editora).
Para confirmar esse teste, uma pesquisa similar foi feita entre 49 estudantes de grau acadêmico, durante uma degustação de queijos e vinhos. Novamente, aqueles que receberam vinho indicando a Califórnia como origem qualificaram bem melhor a bebida e os queijos.
Essa é a “carteirada” no mundo dos vinhos, o famoso “Você sabe com quem está falando?” Os rótulos influenciam tanto quanto preços: vinho quanto mais caro melhor é o mito comum. No caso desse teste, não. A origem do vinho foi o fator decisivo.
Tão decisivo, tão forte que até transpirou para a comida. Incrível. Será que sexo depois do vinho seria igualmente bem avaliado?
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