Já que o assunto é a “bolha” norte-americana, falemos dos preços dos espumantes: Por que essas bolhas são sempre mais salgadas? Em particular as dos champanhes. Claro, nem todos: os mais baratos, espumantes, são quase sempre nacionais (e dou graças a isso). Porém, um Casa Valduga Natura Gran Reserva Exellence 2002 já está na casa dos R$ 60,00. Um simples Veuve Clicquot Rosé Reserve 2000 está na casa dos R$ 300,00 (em nove vezes sem juros nas Americanas).
Será que são mais caros por uma questão de imagem? Sim, não podemos negar que os preços dessas bolhas, principalmente se forem francesas, têm um pé na reputação que conseguiram graças à sua qualidade e ao perfil de seus consumidores.
Agora, tirando a fama de lado, o que temos? Começando do alto (das garrafas), tanto os vinhos parados quanto os espumantes vêm com cápsulas, o material que cobre o “pescoço” e a rolha das garrafas. Mas há diferenças. Nuns as cápsulas não passam de uns cinco centímetros e mesmo nos vinhos mais caros usam um plástico bem fino, comum.
Já as cápsulas dos espumantes são normalmente feitas de metal impresso e colorido e ainda incluem uma “aba” (falo aba por desconhecer o termo técnico) que chega até a metade da garrafa.
Quando retiramos essas cápsulas, temos apenas uma rolha enfiada na garrafa e nada mais. Isso, nos vinhos parados. Nos espumantes, encontramos o tal colorido medalhão de metal, com o nome e logomarca da vinícola. Essa peça é coberta por uma rede metálica, obrigatória por lei em qualquer vinho que contenha grande quantidade de CO2, dióxido de carbono.
Tem mais: a rolha do vinho parado não é lá muito longa. Já no espumante, uma vez retirados o tal medalhão e a rede, temos uma rolha, um bulbo, uma senhora cabeça de alho, duas vezes o tamanho e o peso da tampa do vinho parado. E feita de várias camadas de cortiças de qualidades diferentes: a que fica em contato com o vinho é um disco de 5 a 6 mm de espessura.
Agora, chegamos às garrafas. Umas são simples, leves. Já as de espumantes são mais espessas, gordas, pesadas, por razões de segurança, pois o gás que está lá dentro estilhaçaria uma garrafa comum em três tempos.
A todos esses itens juntamos o custo da embalagem final. Garrafas mais pesadas pedem caixas mais resistentes – nada de papelão comum, mas daquele com o dobro da espessura utilizada nos vinhos parados. Logo, mais caras. Se o papelão e muitas vezes a madeira pesam mais, o seu transporte custará mais também. Assim, com o peso real mais o da sua reputação, ao nosso espumante somamos o peso dos impostos. É o governo invadindo a nossa festa. Com o dólar subindo graças à outra bolha, o leitor deve começar em brindar apenas com os nossos ótimos espumantes.
Será que são mais caros por uma questão de imagem? Sim, não podemos negar que os preços dessas bolhas, principalmente se forem francesas, têm um pé na reputação que conseguiram graças à sua qualidade e ao perfil de seus consumidores.
Agora, tirando a fama de lado, o que temos? Começando do alto (das garrafas), tanto os vinhos parados quanto os espumantes vêm com cápsulas, o material que cobre o “pescoço” e a rolha das garrafas. Mas há diferenças. Nuns as cápsulas não passam de uns cinco centímetros e mesmo nos vinhos mais caros usam um plástico bem fino, comum.
Já as cápsulas dos espumantes são normalmente feitas de metal impresso e colorido e ainda incluem uma “aba” (falo aba por desconhecer o termo técnico) que chega até a metade da garrafa.
Quando retiramos essas cápsulas, temos apenas uma rolha enfiada na garrafa e nada mais. Isso, nos vinhos parados. Nos espumantes, encontramos o tal colorido medalhão de metal, com o nome e logomarca da vinícola. Essa peça é coberta por uma rede metálica, obrigatória por lei em qualquer vinho que contenha grande quantidade de CO2, dióxido de carbono.
Tem mais: a rolha do vinho parado não é lá muito longa. Já no espumante, uma vez retirados o tal medalhão e a rede, temos uma rolha, um bulbo, uma senhora cabeça de alho, duas vezes o tamanho e o peso da tampa do vinho parado. E feita de várias camadas de cortiças de qualidades diferentes: a que fica em contato com o vinho é um disco de 5 a 6 mm de espessura.
Agora, chegamos às garrafas. Umas são simples, leves. Já as de espumantes são mais espessas, gordas, pesadas, por razões de segurança, pois o gás que está lá dentro estilhaçaria uma garrafa comum em três tempos.
A todos esses itens juntamos o custo da embalagem final. Garrafas mais pesadas pedem caixas mais resistentes – nada de papelão comum, mas daquele com o dobro da espessura utilizada nos vinhos parados. Logo, mais caras. Se o papelão e muitas vezes a madeira pesam mais, o seu transporte custará mais também. Assim, com o peso real mais o da sua reputação, ao nosso espumante somamos o peso dos impostos. É o governo invadindo a nossa festa. Com o dólar subindo graças à outra bolha, o leitor deve começar em brindar apenas com os nossos ótimos espumantes.
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