1. Essa é a cápsula mesmo. Elas ainda continuam populares entre produtores e consumidores. Você sabe: são esses invólucros cobrindo a tampa e o pescoço da garrafa. Elas emprestam às garrafas um acabamento limpo, ajudam a identificar o vinho e podem também revelar se a bebida foi adulterada.
Existem desde o século XVII, feitas de uma lâmina de chumbo, uma escolha fácil, pois praticamente indestrutível, maleável, fácil de amoldar-se às garrafas e de remover. Foram criadas para proteger a rolha contra insetos e ratos que infestavam as antigas adegas. Falam também que protegiam o consumidor de fraudes: nas tavernas, retiravam as rolhas, batizavam os vinhos e os rearrolhavam em seguida. Isso é feito até hoje, quase sempre fora dos restaurantes.
A partir de 1990, a lâminas de chumbo foram proibidas na Europa e nos Estados Unidos. Quem não limpava bem a boca garrafa acabava consumindo chumbo, com resultados nocivos para a saúde. Além disso, esse material representa um lixo tóxico, nocivo para o solo e para o que nele se cultiva.
Até hoje, temos esse ritual da retirada das cápsulas: o garçom retira a tampa da cápsula com a ajuda de uma pequena lâmina embutida no saca-rolha. Com ela, em seguida, raspa a boca da garrafa e a limpa finalmente com um guardanapo.
Mas qual seria a finalidade das cápsulas hoje? Não impedem a entrada do ar nas garrafas (algumas têm até pequenos orifícios para a passagem do ar), nem que a bebida vaze. Sua função acaba sendo apenas decorativa. Sem ela, muitos acham que a garrafa vai parecer “nua”, inacabada. Outros a julgam necessária para evitar mãos sujas ou contaminadas nas rolhas.
Assim, em lugar do chumbo tivemos folha de flandres (folha de ferro laminado revestido de estanho) e plástico (raios, vez por outra me corto com as pontas do PVC). Noto que cada vez mais utilizam um selo de papel ou de cera sobre a rolha – que, assim, é deixada à mostra para nosso exame. É uma boa solução para reduzir custos de produção - o que igualmente nos beneficiaria, consumidoras, e principalmente, o meio ambiente.
Aliás, as tampas de rosca, rolhas de plástico e as cápsulas representam um sério dano ao meio ambiente – são um lixo difícil de ser absorvido. As garrafas ainda podem ser reutilizadas, recicladas – com novos custos e mais emissão de gases.
Um crítico sugeriu a abolição de garrafas, tampas de qualquer tipo e de cápsulas. O vinho seria oferecido em pequenos barris de aço inoxidável, o que baratearia o custo da bebida e pouparia substancialmente o meio ambiente. Traríamos o vasilhame para casa e beberíamos o vinho direto da torneirinha ou o passaríamos para garrafas esterilizadas ou decantadores. Já pensaram, o clima de confraternização em volta do barril?
O crítico sonhou, é certo. Acho que os marqueteiros do vinho não topariam. Mas alguma coisa terá de ser feita com relação a materiais como as cápsulas, mais um pesadelo para o planeta.
2. Essa é uma cápsula informativa. A grande especialista inglesa Jancis Robinson, Master of Wine, comandou dia 25 de outubro uma grande degustação em São Paulo, onde destacou o vinícola Salton como a fabricante do melhor vinho brasileiro ao provar do Salton Talento 2004. Estamos no “caminho certo”, afirmou a crítica.
Existem desde o século XVII, feitas de uma lâmina de chumbo, uma escolha fácil, pois praticamente indestrutível, maleável, fácil de amoldar-se às garrafas e de remover. Foram criadas para proteger a rolha contra insetos e ratos que infestavam as antigas adegas. Falam também que protegiam o consumidor de fraudes: nas tavernas, retiravam as rolhas, batizavam os vinhos e os rearrolhavam em seguida. Isso é feito até hoje, quase sempre fora dos restaurantes.
A partir de 1990, a lâminas de chumbo foram proibidas na Europa e nos Estados Unidos. Quem não limpava bem a boca garrafa acabava consumindo chumbo, com resultados nocivos para a saúde. Além disso, esse material representa um lixo tóxico, nocivo para o solo e para o que nele se cultiva.
Até hoje, temos esse ritual da retirada das cápsulas: o garçom retira a tampa da cápsula com a ajuda de uma pequena lâmina embutida no saca-rolha. Com ela, em seguida, raspa a boca da garrafa e a limpa finalmente com um guardanapo.
Mas qual seria a finalidade das cápsulas hoje? Não impedem a entrada do ar nas garrafas (algumas têm até pequenos orifícios para a passagem do ar), nem que a bebida vaze. Sua função acaba sendo apenas decorativa. Sem ela, muitos acham que a garrafa vai parecer “nua”, inacabada. Outros a julgam necessária para evitar mãos sujas ou contaminadas nas rolhas.
Assim, em lugar do chumbo tivemos folha de flandres (folha de ferro laminado revestido de estanho) e plástico (raios, vez por outra me corto com as pontas do PVC). Noto que cada vez mais utilizam um selo de papel ou de cera sobre a rolha – que, assim, é deixada à mostra para nosso exame. É uma boa solução para reduzir custos de produção - o que igualmente nos beneficiaria, consumidoras, e principalmente, o meio ambiente.
Aliás, as tampas de rosca, rolhas de plástico e as cápsulas representam um sério dano ao meio ambiente – são um lixo difícil de ser absorvido. As garrafas ainda podem ser reutilizadas, recicladas – com novos custos e mais emissão de gases.
Um crítico sugeriu a abolição de garrafas, tampas de qualquer tipo e de cápsulas. O vinho seria oferecido em pequenos barris de aço inoxidável, o que baratearia o custo da bebida e pouparia substancialmente o meio ambiente. Traríamos o vasilhame para casa e beberíamos o vinho direto da torneirinha ou o passaríamos para garrafas esterilizadas ou decantadores. Já pensaram, o clima de confraternização em volta do barril?
O crítico sonhou, é certo. Acho que os marqueteiros do vinho não topariam. Mas alguma coisa terá de ser feita com relação a materiais como as cápsulas, mais um pesadelo para o planeta.
2. Essa é uma cápsula informativa. A grande especialista inglesa Jancis Robinson, Master of Wine, comandou dia 25 de outubro uma grande degustação em São Paulo, onde destacou o vinícola Salton como a fabricante do melhor vinho brasileiro ao provar do Salton Talento 2004. Estamos no “caminho certo”, afirmou a crítica.
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