De volta aos fatos do mundo das bebidas mais importantes de 2006 e que certamente continuarão em cartaz. Começamos pelo aquecimento global. Para contrabalançar, tivemos muita matéria sobre vinho e saúde.
Em 2006 o premiado professor Roger Corder revelou mais uma de suas descobertas com os vinhos: os benefícios de um tipo de polifenol, as procianidinas (que existem nos vinhos tintos), que talvez sejam até mais importantes do que o conhecido resveratrol. Corder é professor de Terapêutica Experimental no Instituto de Pesquisa William Harvey, em Londres, e recentemente lançou o livro The Wine Diet, onde apresenta a procianidina como chave para a solução ou melhoria de doenças cardiovasculares. Como em diferentes estudos, esse livro também destaca a importância da chamada dieta do Mediterrâneo, composta de nove elementos: vegetais, legumes, frutas, cereais, peixe, quase nada de laticínios e carne, muita gordura não saturada (azeite), pouco consumo de gorduras saturadas e um moderado consumo de álcool, prioritariamente vinho. Vários estudos comprovam que quando essa dieta é combinada com zero de cigarros, atividade física regular e moderado uso de álcool, teremos um risco bem reduzido de mortalidade originária de doenças cardíacas e de câncer.
Os italianos fizeram uma pesquisa de alcance mundial, envolvendo um milhão de pessoas. Ficamos sabendo que os moderados têm 18% de chances a mais de não morrer (de qualquer causa) do que os bebedores leves e até dos abstêmios. Mais recentemente, pesquisadores da Escola Médica de Harvard e do Instituto Nacional de Geriatria, EUA, descobriram que altas doses de resveratrol podem minimizar os efeitos negativos das dietas muito calóricas. A pesquisa foi feita em ratos. Os que viviam mais eram os que comiam de tudo, uns glutões, obesos. Só que esses ratinhos recebiam diariamente um concentrado de resveratrol equivalente a 1.500 e 3.000 garrafas de vinhos. Aconselho não repetir em casa a experiência.
Assim, em 2006 vimos que o vinho reduz o risco de ataques cardíacos e da aterosclerose, ajuda no combate ao Alzheimer, faz bem para os ouvidos (retardando a surdez) e visão (diminuindo a incidência de cataratas), ajuda no sono, é precioso no combate à diabetes tipo 2 e a vários tipos de câncer (nas mamas, garganta, pulmão e no colo, parte do intestino grosso, na próstata, na pele etc). Isso fora reduzir o colesterol, a incidência de gripes, tornar nossas artérias menos rígidas etc.
Em 2007, certamente teremos um problemão na área dos rótulos: em alguns países, autoridades ligadas à saúde querem que se mencionem os elementos utilizados para clarificar os vinhos (eliminar partículas). Clara de ovo, caseína (uma proteína do leite), cola de peixe (de uma substância retirada das tripas do peixe)? Todos podem causar alergias. Nos EUA, por exemplo, os rótulos já são obrigados a informar sobre a adição ou não de sulfitos, um conservante natural. Voltaremos ao assunto
Em 2006 o premiado professor Roger Corder revelou mais uma de suas descobertas com os vinhos: os benefícios de um tipo de polifenol, as procianidinas (que existem nos vinhos tintos), que talvez sejam até mais importantes do que o conhecido resveratrol. Corder é professor de Terapêutica Experimental no Instituto de Pesquisa William Harvey, em Londres, e recentemente lançou o livro The Wine Diet, onde apresenta a procianidina como chave para a solução ou melhoria de doenças cardiovasculares. Como em diferentes estudos, esse livro também destaca a importância da chamada dieta do Mediterrâneo, composta de nove elementos: vegetais, legumes, frutas, cereais, peixe, quase nada de laticínios e carne, muita gordura não saturada (azeite), pouco consumo de gorduras saturadas e um moderado consumo de álcool, prioritariamente vinho. Vários estudos comprovam que quando essa dieta é combinada com zero de cigarros, atividade física regular e moderado uso de álcool, teremos um risco bem reduzido de mortalidade originária de doenças cardíacas e de câncer.
Os italianos fizeram uma pesquisa de alcance mundial, envolvendo um milhão de pessoas. Ficamos sabendo que os moderados têm 18% de chances a mais de não morrer (de qualquer causa) do que os bebedores leves e até dos abstêmios. Mais recentemente, pesquisadores da Escola Médica de Harvard e do Instituto Nacional de Geriatria, EUA, descobriram que altas doses de resveratrol podem minimizar os efeitos negativos das dietas muito calóricas. A pesquisa foi feita em ratos. Os que viviam mais eram os que comiam de tudo, uns glutões, obesos. Só que esses ratinhos recebiam diariamente um concentrado de resveratrol equivalente a 1.500 e 3.000 garrafas de vinhos. Aconselho não repetir em casa a experiência.
Assim, em 2006 vimos que o vinho reduz o risco de ataques cardíacos e da aterosclerose, ajuda no combate ao Alzheimer, faz bem para os ouvidos (retardando a surdez) e visão (diminuindo a incidência de cataratas), ajuda no sono, é precioso no combate à diabetes tipo 2 e a vários tipos de câncer (nas mamas, garganta, pulmão e no colo, parte do intestino grosso, na próstata, na pele etc). Isso fora reduzir o colesterol, a incidência de gripes, tornar nossas artérias menos rígidas etc.
Em 2007, certamente teremos um problemão na área dos rótulos: em alguns países, autoridades ligadas à saúde querem que se mencionem os elementos utilizados para clarificar os vinhos (eliminar partículas). Clara de ovo, caseína (uma proteína do leite), cola de peixe (de uma substância retirada das tripas do peixe)? Todos podem causar alergias. Nos EUA, por exemplo, os rótulos já são obrigados a informar sobre a adição ou não de sulfitos, um conservante natural. Voltaremos ao assunto
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